já começou mais um lisbon week. um vasto programa que nos dá
a oportunidade de ver e ouvir, locais e músicos, na sua maioria gratuitos…mas
se ainda não reservou os seus bilhetes, muito provavelmente já não irá a tempo.
durante esta semana vou procurar mostrar-vos alguns dos
programas que estavam disponíveis, entre percursos de arte e história e, o meu
preferido…a gastronomia, a visitar no próximo fim-de-semana.
hoje fizemos o percurso 1 de arte. deslocámo-nos em sightseeing com partida do marquês de pombal, em direção à reitoria da universidade nova de lisboa, edifício que eu já conhecia, mas que é sempre prazeroso visitar pela sua arquitetura majestosa e altiva com vista para monsanto e pela posição numa das sete colinas da cidade.
o segundo ponto de paragem foi o teatro thalia. mandado construir pelo conde farrobo, onde, para além da visita ao edifício recentemente renovado, ficámos também a saber que a ele se deve a origem da palavra forrobodó. esta palavra, que significa uma grande folia ou galhofa, provém do nome deste conde boémio que quis um dia ter um teatro só para o deleite dele e da sua esposa e das suas inúmeras festas.
seguimos para o imponente e pouco consensual edifício sede da caixa geral de depósitos onde pudemos observar uma obra de antónio ole, pertencente à coleção particular da cgd, poucas vezes mostrada ao público, colocada em pleno átrio central com o intuito de incomodar quem passa, pela dicotomia andança/pobreza e porque obriga a contorná-la para que a possamos transpor. pessoalmente foi muito agradável estar neste edifício com o estatuto de visitante, permitindo-me vê-lo com outros olhos.
seguimos viagem para o paço da rainha onde, depois de nos ter sido informado que não teríamos a oportunidade de visitar a sua capela, após terminada a visita à maravilhosa biblioteca foram abertas as portas da capela para nosso deleito. e que pena é não a poder ver mais vezes! é das mais bonitas, ricas e mais bem conservadas de todas as capelas que jamais visitei…e já foram muitas! se tiverem uma oportunidade como esta não a percam!
terminámos a nossa visita num outro edifício do centro da cidade não visitável, o retiro da encarnação, hoje pertencente à misericórdia.
acede-se pela sempre inigualável praça do rossio, subindo a encosta onde se vai obtendo uma vista cada vez mais abrangente desta praça. visitámos os jardins e tivemos a oportunidade de ver o centro da cidade do seu terraço.